segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Como driblar as diferenças e manter o relacionamento?

Muitos são os pontos de uma relação que precisam ser cuidados para que ela seja longa, prazerosa, enriquecedora e para que acima de tudo o casal consiga driblar as dificuldades que inevitavelmente farão parte da história.

Não existe receita única, cada casal encontrará sua própria forma de alcançar a tão desejada longevidade, parceria e cumplicidade. Estar em uma relação exige grandes doses de maturidade, comprometimento, disponibilidade, desejo e empatia. Tudo parece claro e simples, porém quando posta em prática a manutenção de uma relação é trabalhosa e nada fácil.

O encontro entre duas pessoas que carregam suas diferenças de valores, histórias, modelos, planos não se sustenta apenas com o amor. Ainda que ele seja fundamental não é o suficiente para garantir a solidez da dupla, um grande esforço e dedicação dos dois lados precisam existir para atuarem como parceiros do amor que sentem um pelo o outro, mas que sozinhos não conseguem trabalhar.

Um grande vilão das relações costuma ser a dificuldade em lidar, respeitar e aceitar as diferenças quando elas surgem. Certas fases da vida são mais críticas para um casal e nelas as diferenças podem se intensificar, levando à grandes desentendimentos. Nesses períodos as manias, os hábitos e até as dificuldades de cada um adquirem um tom maior, levando por vezes um casal a criticar ou desvalorizar um ao outro.

A busca pela harmonia deve ser constante com base na capacidade de reflexão, de observação e com o exercício da aceitação do outro como ele é. Estar junto à pessoa é uma escolha, uma decisão livre e não uma obrigação. Por essa razão deve-se aceitar aquilo que foi escolhido por você para fazer parte da sua vida. Com isso não digo que ajustes, trocas, conversas devem deixar de existir, mas quando um da dupla atingir seu limite na capacidade de mudanças o outro deve continuar exercendo sua capacidade de livre escolha e decidir se deseja continuar junto.

O tempo, alguns se apoiam nele, com a esperança que o outro abrirá mão dos defeitos, que promoverá mudanças. Dificilmente aquilo que incomoda no outro irá mudar ao longo dos anos de convivência, ao contrário, certas características tendem a acentuar. Defeitos e qualidades compõem uma personalidade e as tornam única. Apresentar idéias, hábitos, valores, manias, opiniões diferentes, não é uma provocação e sim uma condição das diferenças humanas. Sendo portanto fundamental praticar a tolerância não esquecendo que não apenas o outro, mas todos somos portadores de traços particulares.

Uma ótima semana!

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